'Economia melhorou para quem, cara pálida?', questiona professor ao criticar governo

A recuperação da economia que o governo Temer tanto celebra é modesta e quase imperceptível. A avaliação é do economista e ex-professor da Unicamp Luiz Gonzaga Beluzo. Em entrevista à Rádio Itatiaia, Beluzo analisou a atual situação econômica do país e questionou: “Quando me dizem que a economia melhorou eu me pergunto: melhorou para quem, cara pálida?”. A matéria continua após a publicidade Para o professor, mesmo com a possibilidade de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e com o país alcançando a menor taxa de juros da história, os brasileiros ainda não sentem os efeitos da recuperação da economia. “Interessa é o que aconteceu com a vida das pessoas. Isso não mudou a vida das pessoas. Te digo, como diretor de uma faculdade privada, que todos os dias me deparo com pais de classe média que, na verdade, perderam os empregos e que vão lá pedir para que se amplie as bolsas dos filhos ou permita o atraso do pagamento”, exemplifica. [playlist ids="13681"] Beluzo ressalta que o brasileiro sente no bolso mesmo é o aumento constante dos preços de combustíveis, do gás de cozinha e da conta de luz. “Os efeitos serão sentidos se a recuperação for mais vigorosa. E que o governo não cometas tantas insanidades, como esse ajuste do combustível. Isso não existe em lugar nenhum do mundo, fazer o reajuste assim, tendo uma empresa monopolista com capacidade de ampliar sua participação no refino”, criticou.

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