Corpo de delegado desaparecido é encontrado em área de mata em São Vicente (SP)

Com pelo menos cinco facadas na barriga e marcas nos antebraços que sugerem lesões de quem tentou se defender, o delegado Paulo Della Rosa, de 55 anos, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (10), na mata de uma encosta da Ilha Porchat, em São Vicente (SP).
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Desaparecido desde às 20h de segunda-feira (7), quando saiu de seu apartamento sem documentos e dizendo à mulher que iria para uma confraternização na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, que não aconteceu, Della Rosa levou apenas R$ 200 e uma pistola calibre 7.65.
No bolso da calça do cadáver, havia apenas R$ 80. A pistola mencionada pela mulher não foi encontrada. Ao lado do cadáver, havia dois óculos de grau e a bainha de uma faca, mas sem este instrumento.
Devido ao adiantado estado de decomposição, principalmente na região do rosto, o reconhecimento oficial de Della Rosa ainda será confirmado pelo confronto de impressões digitais.
[caption id="attachment_30090" align="alignnone" width="641"] Della Rosa estava desaparecido desde a noite de segunda-feira (7) (Foto: Reprodução)[/caption]
Policial civil e irmão da vítima por parte de mãe, Antônio Carlos Santos Júnior compareceu à Ilha Porchat e não reconheceu o corpo encontrado como sendo de Della Rosa.
Porém, a mulher do delegado e parentes dela reconheceram o cadáver por meio das roupas e calçados que a vítima usava: calça jeans desbotada, camiseta lilás clara, botas marrom e cinto da mesma cor. Os óculos também foram reconhecidos.
[caption id="attachment_30091" align="alignnone" width="632"] Corpo estava em área de mata na Ilha Porchat, foi periciado e recolhido pelo IML (Foto: Alexsander Ferraz/AT)[/caption]
Os delegados Manoel Gatto Neto e Carlos Topffer Schneider, respectivamente, diretor do 6º Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-6) e seccional de Santos, compareceram ao local do encontro do cadáver e acompanharam o trabalho de peritos criminais.
“Aguardamos os laudos da perícia e do exame necroscópico. Investigamos todas as hipóteses para esclarecer as circunstâncias da morte”, declarou Gatto. Embora a cena do encontro do cadáver seja clássica de um homicídio, não se descarta eventual suicídio.
[caption id="attachment_30092" align="alignnone" width="638"] Titulares do Deinter-6 e Delegacia Seccional de Santos estiveram no local onde corpo foi achado (Foto: Alexsander Ferraz/AT)[/caption]

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