Policiais afirmam que ação de advogado foi intempestiva e irresponsável

Em nota publicada na tarde deste sábado (7), os sindicalistas classificaram a ação dos juristas como radical e intempestiva e que os policiais estavam cumprindo o seu dever.

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“O Sinpol-MT, através de sua líder sindical repele o comportamento demonstrado pelo advogado, que mesmo após a chegada ao local de uma equipe da Gerência de Operações Especiais (GOE) para auxiliar no cumprimento da prisão, continuou tentando obstruir o trabalho Policial, numa atitude radical e intempestiva contra os policiais que cumpriam o seu dever”, afirmaram os sindicalistas.   Os policiais afirmaram que os advogados são iguais a todos os outros cidadãos e que os profissionais não podem em nenhum momento considerar que estão acima da lei.   “No exercício da advocacia, mesmo em seu ministério privado, o Advogado não pode, em nenhuma hipótese, se achar acima da lei: ele é igual a qualquer outro cidadão e deve responder por seus atos. A situação do acusado não é diferente: trata-se de alguém que cometeu um delito no trânsito e usou de recursos escusos para fugir da responsabilidade e tentar ficar impune”.   Por fim, os sindicalistas consideraram inconcebível a ação dos advogados que incitaram um cão de raça contra os policiais para impedir a prisão de Dyego.   “A presidente do Sinpol-MT considera inconcebível a ação do referido advogado, que primeiramente incitou um cão de raça pitbull contra os policiais, em seguida impediu a entrada da equipe na casa do acusado. Registro, por oportuno, que os investidores de polícia estavam no efetivo exercício de suas funções constitucionais na apuração de ilícitos penais”, concluiu. Leia nota na íntegra O Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso – Sinpol-MT repudia a ação do advogado, que tentou impedir o acesso de uma equipe da Delegacia de Delitos de Trânsito – DELETRAN, ao Sr. Dyego Nunes da Silva Souza, este, acusado de ser o autor de um atropelamento ocorrido nesta sexta-feira (6).   A presidente do Sinpol-MT considera inconcebível a ação do referido advogado, que primeiramente incitou um cão de raça pitbull contra os policiais, em seguida impediu a entrada da equipe na casa do acusado.   Registro, por oportuno, que os investidores de polícia estavam no efetivo exercício de suas funções constitucionais na apuração de ilícitos penais.   No exercício da advocacia, mesmo em seu ministério privado, o Advogado não pode, em nenhuma hipótese, se achar acima da lei: ele é igual a qualquer outro cidadão e deve responder por seus atos. A situação do acusado não é diferente: trata-se de alguém que cometeu um delito no trânsito e usou de recursos escusos para fugir da responsabilidade e tentar ficar impune.   O Sinpol-MT, atraves de sua líder sindical repele o comportamento demonstrado pelo advogado, que mesmo após a chegada ao local de uma equipe da Gerência de Operações Especiais (GOE) para auxiliar no cumprimento da prisão, continuou tentando obstruir o trabalho Policial, numa atitude radical e intempestiva contra os policiais que cumpriam o seu dever.   A Diretoria do Sinpol-MT hipoteca apoio aos policiais.   Cuiabá/MT, 07 de julho de 2018.   EDLEUSA MESQUITA Presidente do Sinpol-MT   O caso   Conforme informações do boletim de ocorrência registrado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), Dyego dirigia um veículo Ford Fiesta na região do CPA IV, quando atropelou Martiniano Cabral, de 54 anos e outra pessoa não identificada.   Logo depois, ele foi para sua casa no bairro Morada do Ouro e acionou o seu advogado, Luciano. Contudo, pouco tempo depois policiais da Deletran foram até o local e tentaram prender Dyego, mas os juristas teriam resistido e impedido a entrada dos agentes. Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) foram acionados e conseguiram prender os advogados. Eles foram encaminhados à Central de Flagrantes para serem tomadas as medidas cabíveis. Já Martimiano foi levado ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC). O estado de saúde dele não foi revelado.
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  OAB cobra providências   Uma comitiva da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas - Mato Grosso (Abracrim-MT) está adotando todas as providências diante da prisão ilegal de um advogado no exercício da profissão.   Conforme a associação, o advogado Luciano Carvalho foi agredido e detido de forma arbitrária por policiais do GOE e conduzido até a delegacia quando atendia um cliente.   Diante disso, a diretoria da OAB-MT, Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP), membros das comissões temáticas e da Abracrim se reuniram com o delegado Guilherme Fachinelli, no Cisc Verdão, na manhã deste sábado (07), que já informou que o caso será encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil para apuração.  

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