A matéria continua após a publicidade
Em Belo Horizonte, Diviópolis e Itapecerica, vários veículos formam filas para abastecerem neste domingo (2), Em Itapecerica os postos estão com filas e já tem registro até registro de tumulto, sendo necessário a presença da PM para controlar a situação. De acordo com o presidente da entidade, Irani Gomes, os líderes da categoria iniciarão conversas com o governo federal para que seja garantido o cumprimento da tabela mínima do frete. "Não significa que vamos parar totalmente, mas, se eles se negarem a cumprir a lei, haverá esse risco, sim", explicou o presidente, que emendou: "não é um acordo que estamos pedido, mas o cumprimento de uma lei que está em vigor desde o dia 8 de agosto". [gallery type="slideshow" size="full" ids="20476,20477,20478,20479,20480"] Insatisfação geral Ao Hoje em Dia, Irani Gomes contou que não são somente os transportadores de combustíveis e derivados do petróleo que estão insatisfeitos com o não cumprimento da tabela pelas distribuidoras e embarcadoras. "Apesar de eu não ter nenhuma informação sobre greves e manifestações de outras entidades, todos nós temos a mesma reclamação e queremos que seja feita a fiscalização do cumprimento da tabela do frete", explicou. Outra reclamação que entrou na pauta da categoria é em relação ao valor do diesel, cuja estabilidade havia sido garantida pelo governo federal nas paralisações de maio e junho. "Além de não pagarem a tabela mínima do frete, agora temos que arcar com combustíveis mais caros, o que acaba deixando inviável o nosso trabalho", afirmou Gomes. Outro membro do Sinditanque, que não quis se identificar, disse ao Hoje em Dia que a Petrobras diminuiu recentemente 20% do valor pago aos transportadores, que, antes do corte, já era menor do que o estabelecido pela tabela. A reportagem procurou pela BR, distribuidora da Petrobrás, e aguarda retorno. Diesel mais caro O aumento do valor do diesel nas refinarias também é uma questão apontada pelos manifestantes. A mudança foi anunciada na última sexta-feira (31). Nesse contexto, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou neste domingo (2) que vai ajustar a tabela de preços mínimos de frete para equiparar os custos do diesel mais caro. Embora os fretes devam ser reajustados, os caminhoneiros reivindicam a fiscalização do cumprimento da lei, reclamação à qual a ANTT argumenta, no entanto, que precisa de uma regulamentação específica para poder fiscalizar os preços cobrados no transporte de cargas - algo que nunca foi feito no Brasil. Isso demanda discussões com todos os envolvidos e abertura de consulta pública, cujo prazo pode chegar a 60 dias. Na prática, a fiscalização não começará imediatamente. (Com Agência Estado).Segundo o Minaspetro, pode faltar combustível por causa da alta demanda neste fim de semana