A Max Minas Gerais audiovisual Expo, apresenta concerto com cerâmica na sala Minas Gerais

A MAX MINAS GERAIS AUDIOVISUAL EXPO conta com programação cultural que vai até 1º de setembro de 2018 e ocupa três dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte. A matéria continua após a publicidade Entre as atrações está o Concerto “Mineral”, que é o resultado de uma pesquisa de mais de 20 anos sobre a sonoridade da cerâmica, do artista-plástico Máximo Soalheiro. Serão dois dias de apresentação, 31 de agosto e 1º de setembro, na Sala Minas Gerais. Ingressos: R$ 2,00 (dois reais) a inteira e R$ 1,00 (um real) a meia, à venda pelo link: https://goo.gl/GHSDtr Com uma sala de cinema instalada ao ar livre, na Praça da Estação, a mostra “Cinema para Todos” continua com sua programação gratuita de exibição de clássicos do cinema. Nas próximas sessões terão os filmes Forrest Gump (1994), Santino e o Bilhete Premiado (2016), Tubarão (1976), O Menino e o Mundo (2013) e O Pequeno Príncipe (2015). Os ingressos começarão a ser distribuídos com meia hora de antecedência de cada sessão. Já o Museu de Artes e Ofícios recebe uma Oficina de Criação de Animação com Smarphones, ministrada por Daniel Hertel, que visa proporcionar uma experiência de animação com o objetivo principal de apresentar um método em que o participante consiga replicar os conceitos em sua casa utilizando um smartphone ou tablet. A técnica, denominada animação de recortes ou cutout animation, consiste em registrar com a câmara do equipamento o motivo sobre uma mesa de trabalho, inserindo-se recortes de papel, revistas, desenhos ou, até mesmo, objetos. Além da oficina, há a Exposição “Quando o Cinema de Desfaz”, de Solon Ribeiro, e um Educativo Experimental com as cerâmicas de Máximo Soalheiro. CONCERTO MINERAL – MÁXIMO SOALHEIRO [caption id="attachment_20245" align="alignnone" width="762"] Foto Reprodução[/caption] Com uma apresentação inédita, o concerto conta com mais de 200 tipos, tamanhos e materiais de cerâmicas que, afinadas com o auxilio de água, se transforam em instrumento musical. O concerto permite a execução de obras do repertório erudito e popular, com uma sonoridade única de grande riqueza de timbre. Para dar vida ao projeto, Máximo se associou ao músico e sound designer Pedro Durães, que assina a direção musical, e a um grupo de instrumentistas virtuosos e abertos à experimentação de linguagens. Além da instalação, tocada com as mãos, baquetas e arco, a performance musical conta com baixo acústico, percussão, sopro, piano e voz. Com 50 minutos de duração, as apresentações terão no repertório composições de Hermeto Pascoal, Santiago Vazquez, Carlos Aguirre, Steve Reich, Björk, João Donato, Claude Debussy e Ary Barroso. Os arranjos foram escritos especialmente para a sonoridade criada pelo conjunto de instrumentos.  O concerto reúne os músicos Camila Rocha, Davi Fonseca, João Paulo Drummond, Kristoff Silva, Leandro César, Pedro Durães, Juliana Perdigão e Yuri Vellasco. Máximo Soalheiro explica que sua obra sempre buscou um diálogo com outras manifestações artísticas, como a música, o teatro e a literatura. “A música sempre fez parte do meu trabalho e cheguei a iniciar estudos na área, que depois deixei para me concentrar nas artes visuais”, conta. Para realizar Mineral, o artista se dedicou a pesquisa de materiais, processos de queima e vitrificação, chegando ao material definido para a instalação, o agalmatolito (especificamente a pirofilita), que tem ocorrência em Minas Gerais. O ceramista esclarece que se trata de minério que produz sonoridade rica, que se sustenta no ar e com altura definida. A composição da cerâmica, além do mineral, traz um balanço minucioso de outros elementos e processos de moagem e queima, para resultar no material exato para a finalidade musical. “Há oito anos foi realizado um primeiro ensaio com as peças. A aproximação com músicos criativos e com formação acadêmica fez o projeto avançar até o atual estágio”, diz Soalheiro. O passo seguinte foi passar da pesquisa para a produção das peças, a partir de uma definição de parâmetros estabelecidos matematicamente. Hoje, de acordo com Máximo Soalheiro e Pedro Durães, é possível ter certeza, ao abrir o forno, que cerâmica produzida emitirá a nota esperada ou bem próxima do ideal. Para garantir ainda mais exatidão na emissão do som, os vasos cilíndricos de diferentes alturas, espessuras e diâmetros, são microafinados com água adicionada no interior de cada coluna.   Pedro Durães explica que a sonoridade de Mineral tem características originais. “Em termos acústicos, o material vibratório é a própria parede do objeto e não o ar, como nos instrumentos tradicionais de percussão em cerâmica. São gerados os sons harmônicos, ou seja, afinados e com grande sustentação temporal. E por ser modular, os objetos podem ser agrupados de diversas maneiras, gerando escalas musicais e sonoridades particulares, o que expande as possibilidades de repertório”. CINEMA PARA TODOS NA PRAÇA DA ESTAÇÃO [caption id="attachment_20244" align="alignnone" width="872"] Foto Reprodução[/caption] Abertas e gratuitas para o público em geral, sessões de cinema serão promovidas pela MAX - Minas Gerais Audiovisual Expo, um dos principais eventos da indústria criativa brasileira.   Com o objetivo de democratizar a cultura e, ao mesmo tempo, destacar a importância da música no cinema serão apresentadas sessões de cinema gratuitas na Praça da Estação, uma das regiões mais movimentadas de Belo Horizonte.   A escolha da programação foi feita pela equipe do P7 Criativo, Agência de Fomento à Indústria Criativa de Minas Gerais. Com objetivo de estimular a formação de público, foram selecionados filmes com forte apelo popular e trilhas sonoras marcantes. Abrindo o projeto, o Cine Concerto será apresentado ao vivo pela Orquestra de Câmara SESIMINAS, interpretando a trilha sonora do filme Marinheiro de Encomenda, dirigido por Buster Keaton, em 1928.   Durante a semana, os amantes do cinema também poderão conferir outros clássicos como Pulp Fiction, Forrest Gump e Tubarão, além de produções infanto-juvenis como O Menino e o Mundo, filme brasileiro que concorreu ao Oscar que será apresentado com audiodescrição, e a adaptação cinematográfica de O Pequeno Príncipe, que será apresentada com tradução em libras. Todas as sessões serão precedidas por curtas metragens mineiros.   A retirada de ingressos deve ser feita com meia hora de antecedência no local.   Mostra Cinema para Todos Sessões de cinema gratuitas na Praça da Estação – BH   28 de agosto Cine Concerto com a Orquestra de Câmara SESIMINAS Marinheiro de Encomenda (Buster Keaton, 1928)   Pulp Fiction: Tempo de Violência (Quentin Tarantino, 1994).   30 de agosto | Quinta | 19h Forrest Gump: O Contador de Histórias (Robert Zemeckis, 1994) Com um grande coração e um QI abaixo da média, Forrest Gump é um homem simples do interior do Alabama, no sul dos Estados Unidos. Ainda assim, ele viaja pelo mundo, encontra figuras históricas e testemunha de perto alguns dos principais acontecimentos das décadas de 1960 e 1970.   31 de agosto | Sexta Santino e o Bilhete Premiado (Guilherme Fiuza, 2016) | 19h Para os inimigos, Santino é um malandro, mulherengo e preguiçoso. Para os amigos, engraçado e encantador. Ele conhece Cristina, moça diferente, estudada na capital, e se apaixona. Mas Cristina está noiva do capataz de seu padrinho, o temido Coronel Antônio Bento. Conseguirão Santino e Cristina mudar o rumo dessa história?   Tubarão (Steven Spielberg, 1975) | 20h30 Um biólogo marinho, um marinheiro e o xerife local se unem para caçar o tubarão gigante que está aterrorizando uma pequena cidade à beira-mar.   1º de setembro | Sábado O Menino e o Mundo (Alê Abreu, 2013) | 18h30 - sessão com audiodescrição   O Pequeno Príncipe (Mark Osborne, 2015) | 20h30 - sessão com tradução para Libras EXPOSIÇÃO QUANDO O CINEMA SE DESFAZ [caption id="attachment_20246" align="alignnone" width="659"] Foto Reprodução[/caption] O trabalho do artista Solon Ribeiro, já apresentado no Museu da Imagem e do Som - SP, em janeiro de 2018, traz um recorte da produção de Solon através de vídeos, fotografias e instalações com base em fotogramas de filmes clássicos das décadas de 1920 a 1960, resultado da coleção herdada do pai com mais de 20 mil fotogramas alusivos à protagonistas de filmes clássicos de Hollywood. Também acontecem oficinas ministradas pelo artista que incluem temas como construção de zines e laboratório de cinema gráfico utilizando cartazes de filmes, celulares e QR Codes a partir de narrativas dos participantes presentes com foco no conceito de "filme oral“, além de espaço aberto para conversas e troca de ideias com o público. OFICINA ANIMAÇÃO COM SMARTPHONE [caption id="attachment_20247" align="alignnone" width="660"] Foto Reprodução[/caption] Oficina ministrada por Daniel Hertel que visa proporcionar uma experiência de animação com o objetivo principal de apresentar um método em que o participante consiga replicar os conceitos em sua casa utilizando um smartphone ou tablet. A técnica, denominada animação de recortes ou cutout animation, consiste em registrar com a câmara do equipamento o motivo sobre uma mesa de trabalho, inserindo-se recortes de papel, revistas, desenhos ou, até mesmo, objetos.  

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