"Vídeo" Especialista do Itaú Unibanco dá dicas para não cair no “golpe do falso motoboy”

Você já ouviu falar no “golpe do falso motoboy”? A artimanha já existe há algum tempo, mas continua fazendo novas vítimas. Acontece assim: a pessoa recebe uma ligação que se faz passar pelo banco ou operadora do cartão de crédito, e o “atendente do serviço antifraude” diz que o seu cartão foi clonado. Com informações verdadeiras sobre a vítima (CPF, data de nascimento etc), o fraudador explica que é necessário seguir alguns passos para cancelar supostas compras – como informar a senha – e solicita que a vítima faça a entrega do cartão cortado ao meio para um portador – o motoboy.

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Logo depois, o motoboy vai até a casa da vítima e pega o cartão quebrado ao meio, mas com o seu dispositivo mais importante intacto: o chip. Assim, o fraudador consegue realizar saques e compras. “O ‘golpe do falso motoboy’ é de engenharia social, que não usa nenhum tipo de força. Eles se fazem passar pelas centras de atendimento do banco, por isso têm enganado tão bem as pessoas”, diz Richard Bento, superintendente de segurança corporativa do Itaú Unibanco. De acordo com a Febraban, o setor bancário destina cerca de 10% dos investimentos anuais em tecnologia da informação – aproximadamente R$ 2 bilhões – para ferramentas destinadas a evitar possíveis tentativas de fraudes, além de garantir a confidencialidade dos dados dos clientes e a eficiência no uso dos canais eletrônicos. “O Itaú investe fortemente em tecnologia de ponta para oferecer segurança e comodidade a seus clientes, sendo a primeira instituição financeira a introduzir o cartão com chip no Brasil. Mas os golpistas insistem cada vez mais e criam novas formas para enganar a população”, afirma o executivo. Por isso, tão importante quanto a tecnologia segura são os cuidados que os clientes e cidadãos precisam adotar não apenas com suas informações bancárias, mas também com as informações pessoais. “O fraudador tem enfrentado bastante dificuldade em conseguir transpor essas barreiras que os bancos fizeram. Então eles estão se voltando para métodos criminosos que apelam para a confiança do cliente, que acaba sendo o elo fraco quando passa os dados para o fraudador. Nosso papel é ajudar o cliente a entender o que fazer e o que não fazer, reforçando que é preciso atenção redobrada quando alguém entra em contato pedindo para falar ou digitar dados bancários, informações sensíveis e, principalmente, senhas. Os bancos não atuam dessa forma”, explica Richard.  Para conscientizar e fazer com que cada vez menos pessoas caiam no golpe, o Itaú Unibanco produziu um vídeo em que explica como o esquema funciona e o que fazer caso você seja alvo dele. Assistao vídeo abaixo.   Confira abaixo algumas dicas para não cair no “golpe do falso motoboy”:   1- O banco não envia portadores (motoboys) para retirar cartões e nunca pede sua devolução, ainda que inutilizados. 2- Sempre que for descartar um cartão, independentemente do motivo, é fundamental cortar o chip, além da tarja. 3- Caso receba alguma ligação com esse tipo de abordagem ou perceba qualquer movimentação suspeita e esteja em dúvida se aquilo é real, não pense duas vezes: desligue imediatamente e, a partir de outro aparelho de telefone, entre em contato com a central de atendimento usando os telefones indicados no site do próprio banco ou que estão no verso do cartão – ou fale diretamente com o seu gerente. 4- O Itaú utiliza todas as ferramentas disponíveis em seus canais de atendimento para orientar os clientes a se proteger contra fraudes, além de disponibilizar um canal no site (www.itau.com.br/seguranca) com dicas para toda a sociedade.

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