Delegado assume prefeitura de Santa Luzia/MG, e abre mão do salário

Depois de ser empossado como novo prefeito de Santa Luzia na sexta-feira (13), o delegado Christiano Xavier (PSD) anunciou as primeiras medidas como mandatário na tarde deste sábado (14). A matéria continua após a publicidade Pelas redes sociais, o delegado anunciou a renúncia do seu salário de prefeito, o que de acordo com os cálculos da Secretaria de Finanças e Contabilidade, vai gerar uma economia de mais de R$740 mil, somando o salário de prefeito com o valor do INSS. Segundo o prefeito, esse valor poderá ser usado para a reabertura do Hospital e Maternidade da cidade. As outras medidas adotadas foram referentes à criação de cinco decretos. O primeiro é para elaborar uma comissão para viabilizar e apoiar a reabertura do Hospital São João de Deus com a criação e apoio à campanha publicitária "Eu amo o hospital São João de Deus", onde será arrecadado fundos por meio de eventos e encontros com empresários, artistas e sociedade. O segundo decreto é para combater o nepotismo, que, segundo o prefeito, buscará "moralizar e coibir as relações empregatícias entre parentes dentro da Prefeitura e permitir maior distribuição de renda e oportunidades de trabalho no município". A outra determinação é anticorrupção, com a regulamentação da Lei Federal e buscando mecanismos para fiscalizar e evitar superfaturamento e empresas suspeitas de contratarem com o município. O novo prefeito também determinou a criação de um grupo para implementar a eleição de Diretor e Vice-Diretor de Escola, visando uma maior independência dos profissionais, além da formação de uma comissão para a reforma administrativa de Santa Luzia. Eleição Christiano Xavier foi eleito em 24 de junho nas eleições suplementares do município. O cargo de prefeito ficou vago depois que Roseli Pimentel (PSB) renunciou ao mandato no dia 24 de maio. Ela, que já estava afastada da Prefeitura, é acusada de ser a mandante do assassinato do jornalista Maurício Campos Rosa e havia cinco processos de cassações de seu mandato na Justiça Eleitoral, em primeira instância. Em novembro de 2017, o professor de direito constitucional Abraão Gracco entrou com pedido de impeachment junto à Câmara Municipal alegando que a então prefeita teria perseguido guardas municipais durante sua gestão. Isso teria ocasionado prejuízos aos cofres públicos e à segurança da população. O pedido foi aceito pela maioria dos vereadores.

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